Me acometi daquela excitação estranha de novo. Sinal de que vem viagem por aí. Oba!
Sofro desse distúrbio: wanderlust. Para quem não está familiarizado com o termo, trata-se de palavra alemã que descreve um desejo quase incontrolável de viajar, de explorar, de conhecer culturas e lugares diferentes.
Viajar é mesmo mágico! Pra mim é a chance de protagonizar um personagem novo – com direito a indumentária e tudo. Se vou pro México, descolo um chapéu tipo sombreiro. Se vou pro Nordeste, arrumo um modelito Tieta. Se vou pro Sul, a versão “Barbie dos Pampas” se manifesta.
Minhas viagens duram muito. Começam bem antes de começar (desde o momento da escolha) e só terminam depois de terminar (com a criação do álbum de infindáveis cliques). Pra ser franca, meu processo é tão estruturado que bastante se assemelha a um ciclo de PDCA completo, em que o plan, do, check e act acabam surgindo meio que intuitivamente em cada etapa.
- Plan – uma das fases mais incríveis – para idealizar e tentar adaptar os passeios mentais à realidade. Eu prefiro ir aonde nunca estive, se possível. Inicio pela avaliação dos aspectos financeiros, logísticos e das questões práticas: tempo, transporte, hospedagem, alimentação, seguro, roteiro. Como meu forte é organização, tiro de letra. Medinho: do sonhado não acontecer do jeito planejado. Verdade: não importa. Por vezes é até melhor!
- Do – e chega a hora de aprontar as malas. Tem gente que pega uma mochila, coloca uns panos de bunda dentro e vai. Deus me livre. Faz parte do pacote preparar os detalhes. E, já que todos sabem dessa minha paixão, recebo dezenas de mimos para dar charme às aventuras. É capa de passaporte de perua, nécessaires para maquiagem, porta moedas, porta sapatos. Uma infinidade de artefatos excepcionalmente dispensáveis – alguns diriam – mas cuja maior função é me fazer recordar direitinho quem me presenteou. Depois disso, partiu mundo! Destino traçado, sigo o plano à exaustão. Quero ver e experimentar novidades, falar com e observar o povo. Metade exploradora, metade local, é assim que gosto de me definir, pois amo tanto ser turista, quanto fingir que sempre morei ali pra me enturmar.
- Check – o que deu certo, o que não deu. O que poderia ter sido evitado ou superado. Geralmente sobram dias pra pouco dinheiro. De resto, pequenas dificuldades se tornam lembranças inesquecíveis. Afinal, o que é trancar a chave dentro do quarto, caminhar 20 quadras extras, comer gafanhoto pensando que é peixe, comparado à alegria de conhecer pirâmides, museus e natureza de tirar o fôlego?
- Act – compromisso de pensar no próximo itinerário para reiniciar o ciclo: com experiências e melhorias rumo a outras descobertas.
Dizem que aqueles que gostam exageradamente de viajar estão à procura de si mesmos. Pode valer para os outros, mas comigo não funciona. Não estou perdida: aonde vou me carrego, aonde estou eu vivo intensamente!
Kátia Galvão em 50etcetera
Ameiiiiii
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Enviado do meu iPhone
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Katita!!!!! Amei!!!
Eu tenho uma prima que diz estar sofrendo de abstinência!!!! 😱 De viagem!!!! Eu não entendia muito bem esta afirmação. Pois bem, agora, depois de desbravar um pouquinho este mundão, vicieiiiiiii também! Quero mais, aliás, quero muito mais!
Gostei tanto, tanto que não vale repetir!
Quero o novo!
Quero outras!
Luz e paz
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Issooooooooooooo. Agora vc entende. E agora faz parte do time! Se precisar de companhia, me chama! Bjs carinhosos. Saudades! Amo vc!
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Agora está certo o nome!!!!
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kkkkkk….verdade, minha peixinho!
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